
Aluno: Ronaldo Lopes Oliveira
Prof.: Mário F. Paulino
No Brasil, a alimentação, na pecuária de corte e leite, é grandemente sustentada pelas forrageiras, principalmente sob a forma de pastejo, que devem suprir os nutrientes energia, proteína, minerais e vitaminas essenciais à produção animal. Nestas condições, enfatiza-se a importância dos conceitos de valor nutritivo e de valor alimentício das forrageiras (GOMIDE e QUEIROZ, 1994).
Em algumas situações, a produção animal é limitada pelo valor nutritivo das pastagens (altamente dependente do clima, da fertilidade do solo, da espécie forrageira etc) e pela oferta de forragem (OF) ou pastejo seletivo, devidos tanto à pressão de pastejo como à produção de matéria seca.
O valor nutritivo e a OF não devem ser considerados separadamente, visto que apenas a presença da planta no sistema não significa necessariamente produção animal já que a forragem precisa estar disponível também para o trato gastrintestinal e metabolismo do animal. Por outro lado, pastagens formadas por plantas altamente digestíveis e palatáveis, porém com reduzidas quantidades de massa verde, contribuirão pouco para a produção de carne ou leite.
Contudo, medidas podem ser tomadas para equacionar valor nutritivo e oferta de pasto de maneira a fornecer ao animal alimento suficiente para suprir suas exigências nutricionais, mantendo o sistema de produção estável. Outra medida seria lançar mão da suplementação estratégica, visto que em qualquer região, limitações nutricionais ocorrem em conseqüência de a quantidade e a qualidade da forragem disponível não serem adequadas. Essas limitações podem ocorrer por períodos curtos ou longos, dependendo da extensão da estação de crescimento.
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